segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Poderia ser o desenho de uma criança.

Poderia ser o desenho de uma criança.

Uma extensão infindável de verde, com trilhos que se perdem no horizonte e garranos no seu estado mais puro e selvagem. Vacas e Cabras que atravessam a estrada e fontes de água que matam a sede aos que escolhem o lugar para caminhar. Lobos sobreviventes, cabanas sem tv, substituída por árvores em ecrã gigante. A natureza em todo o seu esplendor na Primavera, cascatas e lagoas para o verão, piscinas de água quente para o outono, bolas de neve para atirar no inverno.

Não é um desenho. É real. Os que já lá foram, já perceberam ao que me refiro. Os que ainda não tiveram oportunidade de conhecer, podem esperar muito mais do que isto. Mesmo depois de o visitar várias vezes, é impossível retratar o Parque Nacional da Peneda-Gerês de forma justa e completa, tanto quanto é impossível não se surpreender a cada ida, com este mundo mágico. 

Há trilhos para todos os gostos, sons de animais em bruto, sítios magníficos onde pernoitar, desde os bungalows de Lamas de Mouro ao Miradouro do Castelo, em Castro Laboreiro. Cabrito, mel de Rosmaninho e enchidos e a travessia imperdível entre Portugal e Espanha, pelo túnel verde da Portela do Homem, que leva até Lobios, onde o banho aquecido pelas águas das termas, ao ar livre, é obrigatório.

Fica o registo fotográfico de algumas idas ao Gerês, deixando a promessa de mais, no futuro, até porque o Gerês é mesmo aqui ao lado e já faz falta...!






















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